Idolatro a dúvida sempre.
Até que a única certeza me leve.
E que seja leve.
db 28/06/2016
quinta-feira, 30 de junho de 2016
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Por que?
Por que ?
Hoje
A Jiripoca pode piar
A Ema pode gemer
O jacaré pode nadar de
costas
O Burro pode empacar
A vaca pode ir pro brejo
O boi pode bumbá
Urubu pode virar meu
louro
A cobra pode fumar
O cão pode chupar manga
O tamanduá pode dar
bandeira
Tico-tico pode ficar no
fubá
A porca pode torcer o
rabo
A égua pode ser lavada
O gato preto pode cruzar
a estrada
Mas a onça...
A onça não pode mais
beber água...
Por que?
db (28/06/2016)
Juma |
quinta-feira, 16 de junho de 2016
O Muro (visto lá de cima)
As vezes socamos o ar
e não a parede.
Preservamos a mão
num gesto insuficiente.
As vezes é preciso sangrar.
As vezes mentimos
ao ficar calados
quando é importante falar.
Quebrar o muro
quando estamos em cima dele
nos faz cair na realidade.
As vezes é imprescindível assumir posições.
Porém sem nunca deixar
De idolatrar
a dúvida.
Db (16/06/2016)
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Como abdicar
Como abdicar
do verso se quando rimo
rimos
juntos?
db
db
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segunda-feira, 6 de junho de 2016
Laura
Talvez você seja a poesia ao contrário.
Uma daquelas bem arretadas.
Daquelas de fazer chorar de raiva e amor
Que faz engolir em seco
Pura explosão de quase raiva
Centro de um mundo tão seu
Foge de mim as palavras as vezes
Talvez porque a calma que procuro na poesia
Não encontro no vulcão sempre
Pronto a explodir que você leva no peito
Para que o verso saia fluido é
Preciso garoa e você é tempestade
Uma tempestade que faz barulho
Até ensurdecer
Inunda até quase afogar
Então a poesia sai assim
Aos trancos
Não porque você não inspire
(como se fosse possível você não inspirar)
Não porque não te ame
(como se não te amar fosse possível)
Mas porque talvez
você seja a poesia ao contrário
E a poesia ao contrário também é linda!
Daquelas de fazer chorar de raiva e amor
Que faz engolir em seco
Pura explosão de quase raiva
Centro de um mundo tão seu
Foge de mim as palavras as vezes
Talvez porque a calma que procuro na poesia
Não encontro no vulcão sempre
Pronto a explodir que você leva no peito
Para que o verso saia fluido é
Preciso garoa e você é tempestade
Uma tempestade que faz barulho
Até ensurdecer
Inunda até quase afogar
Então a poesia sai assim
Aos trancos
Não porque você não inspire
(como se fosse possível você não inspirar)
Não porque não te ame
(como se não te amar fosse possível)
Mas porque talvez
você seja a poesia ao contrário
E a poesia ao contrário também é linda!
db (02/06/2015)
Nem só de amor fala a poesia
Nem só de flor é feita a menina
Nem mesmo eu
Que me conheço desde que me sou
Sei de onde vim, nem pra onde vou
De longe, no caos não se vê leveza
É difícil fugir da nossa própria natureza
Se eu pudesse escolher
Entre ser dor ou ser flor
Só de sorrisos poderia viver
Mas é no meio desse furacão que mostro quem sou
E ainda assim, (juro)
No caos existe amor.
LB (02/06/2016)
Nem só de amor fala a poesia
Nem só de flor é feita a menina
Nem mesmo eu
Que me conheço desde que me sou
Sei de onde vim, nem pra onde vou
De longe, no caos não se vê leveza
É difícil fugir da nossa própria natureza
Se eu pudesse escolher
Entre ser dor ou ser flor
Só de sorrisos poderia viver
Mas é no meio desse furacão que mostro quem sou
E ainda assim, (juro)
No caos existe amor.
LB (02/06/2016)
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Retorno
(para Aninha)
E de repente
Meu quarto de novo
A mesma Janis na parede
A mesma cama desarrumada
Roupas jogadas no chão
Na cabeça um tempo
Que não devia acabar nunca
Umas pessoas que fazem falta
Porque representam
Liberdade, amizade, felicidade
Que fazem o peito respirar leve
E que depois de passado
Trazem suspiros
Um tempo que
Não quero que acabe nunca
E que não vou deixar acabar
Mesmo que nunca mais volte
E de repente
Meu quarto de novo
E realizo que a vida
É um eterno retorno
E é assim que tem que ser...
E de repente
Meu quarto de novo
A mesma Janis na parede
A mesma cama desarrumada
Roupas jogadas no chão
Na cabeça um tempo
Que não devia acabar nunca
Umas pessoas que fazem falta
Porque representam
Liberdade, amizade, felicidade
Que fazem o peito respirar leve
E que depois de passado
Trazem suspiros
Um tempo que
Não quero que acabe nunca
E que não vou deixar acabar
Mesmo que nunca mais volte
E de repente
Meu quarto de novo
E realizo que a vida
É um eterno retorno
E é assim que tem que ser...
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Poesia
Poesia é uma janela
Em que você vê, através dela
O que acontece lá dentro
De você
Poesia é uma tela
Em que você pinta, borra e pincela
Tudo o que te rodeia e que está dentro
De você
Poesia é fazer de conta a realidade
Que você monta à vontade
E esconder toda a verdade que está dentro
De você
Poesia é fazer a casa cair
É não ter para onde ir
A não ser ir para dentro
De você
A poesia sempre está dentro
De você
db (01/06/2016)
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